A mulher é vista de forma diferente atualmente: mais autêntica e empoderada. Hoje, é possível enxergar várias características que engrandecem a imagem das mulheres, como determinação, ousadia, maturidade, poder e outras que descrevem como conquistaram grandes espaços na sociedade.
No entanto, mesmo sendo mais valorizadas, a maioria ainda enfrenta dificuldades com a autoestima. Uma pesquisa sobre autoconfiança feminina realizada pela Relatório Global, da Dove (Dove Global Beauty and Confidence Report), revelou que a pressão relacionada à beleza aumenta, enquanto a confiança corporal diminui conforme a mulher envelhece.
A pesquisa concluiu que 72% de meninas adolescentes sentem-se pressionadas a serem bonitas de acordo com determinados padrões, como o corpo magro. Já 80% das mulheres afirmam que não enxergam a própria beleza e se sentem feias. Outro dado mostra que mais da metade das mulheres, 54%, critica a própria aparência de forma negativa. A pesquisa entrevistou 10.500 mulheres de 13 países para o estudo.
Os resultados mostram que, mesmo com tantas conquistas do gênero feminino, principalmente no mercado de trabalho, ainda há muitas dificuldades quando o assunto é autoestima elevada.
A influência da autoestima na vida das pessoas
Mas, afinal, como a autoestima pode ser impactada de forma negativa? A explicação é baseada em dados que revelam que a representação da mulher na mídia é somente de padrões de corpos magros, cabelos lisos, heterossexual e com roupas da tendência.
Ainda segundo a pesquisa da Dove, 71% das mulheres gostariam que a mídia se esforçasse para retratar mulheres de todos os tipos de beleza física, tamanhos, idades e raça.
A função transformadora da moda
Roupas podem ter um potencial imprescindível para impulsionar e motivar a autoestima feminina. Infelizmente, quando se fala em moda, há quem assimile somente tendências de passarelas, modelos e looks de revista. A moda tem uma função transformadora de não se limitar somente a peças e combinações, relacionando-se com a personalidade de quem as veste.
Adam D. Galinsky e Adam Hajo, ambos professores da Northwestern University, após pesquisas, concluíram que o estilo das roupas pode refletir diretamente no humor, saúde e autoconfiança. Segundo os pesquisadores, há dois modos como as roupas influenciam no cotidiano das pessoas: valor simbólico e a experiência física de usar uma peça.
Mulheres na mídia
Uma das principais formas de influência da moda é a representação dos diversos tipos de mulheres — com cabelos diferentes, pele branca e escura, corpos finos e mais avantajados, orientações sexuais diferentes etc. — nos principais meios de comunicação. Quando minorias são representadas na mídia, há uma assimilação maior por parte desses grupos, que se sentem mais valorizados ao serem apresentados como são.
Tendências da moda
Sim, as tendências podem valorizar muito a autoestima das mulheres. Uma calça flare que delineia o corpo pluszise, a blusa gola alta que valoriza magras, um corte de cabelos diferenciado, a cor do ano que valoriza o tom de pele e muitas outras opções. As famosas “trendys” são variadas justamente para atender a qualquer tipo de gosto e mulher, o que pode ser ideal para a autoestima.
Todos os estilos
A moda é uma linguagem, pois expressa quem é a pessoa que veste determinadas peças. Por isso, a autoestima pode ser muito elevada quando a mulher se veste do jeito que preferir, podendo se sentir confortável com o seu próprio estilo. Um modo interessante é usar peças que levantam a autoestima, mas que também sejam confortáveis.
Como roupas podem elevar a autoestima
A capacidade de uma simples peça de roupa vai além de enaltecer um corpo ou ser mais um artigo que faz parte da rotina. Um vestido, calça, blusa e até mesmo uma lingerie sexy podem transformar o bem-estar de uma mulher ao fazê-la se sentir linda e autêntica.
Luana Soares, social media da Click Sophia de moda íntima, destaca que muitas clientes e revendedoras compartilham como a vida mudou ao usar ou vender lingeries.
“Recebemos muitas mensagens das clientes falando dos nossos produtos e como foram diferenciais para as vidas delas. Percebemos que o empoderamento e amor-próprio vêm aumentando entre as seguidoras. Queremos continuar a incentivar!”, destaca.
Além das clientes que utilizam as peças, Luana também conta que as revendedoras dizem ter a autoestima elevada ao ter sucesso financeiro com a revenda de lingeries.
“Independência financeira é liberdade, por isso a autoestima de muitas de nossas revendedoras melhorou. Elas percebem que são capazes de ser donas da própria vida, ter o próprio negócio e ir além. O foco delas é o sucesso financeiro, mas a consequência também é a autoconfiança, que vai crescendo”, falou Luana.
A Click Sophia é uma loja virtual carioca especializada em moda íntima no varejo e atacado atuando há mais de dez anos no mercado. Segundo Luana, a marca tem investido em peças que atraem o gosto das mulheres e elevam a autoestima.
“Estamos com um projeto de inserir estilos de corpos e perfis sociais diferentes em nossas coleções. Na verdade, nós sempre tivemos isso como objetivo, pois nosso foco é a questão da diversidade de corpos femininos. Queremos que as mulheres se sintam lindas e atraentes. Não devemos nos encaixar dentro em um padrão, e sim ter amor por como somos”.