O rock and roll é um dos estilos de música mais importantes de todos os tempos, dos movimentos da cultura mundial mais importantes para a música, e qualquer outro produto e/ou assunto que relacionado à cultura e seus movimentos. E tudo isso é unanimidade, no Brasil e no mundo (pode ser meio forte essa definição, mas é isso mesmo!).
Mas o rock não para no tempo, e muda, para o bem e para o mal, das mais diversas formas. Acompanhe o raciocínio.
Nos anos 60, os Beatles despontaram de Liverpool para o mundo, cantando das melhores canções da história da música, passando pelas mais simples amorosas e divertidas melodias  de “Please Please Me” até uma das maiores psicodelias experimentais de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band.
Nos mesmos anos 60, o mundo conheceu tudo que Jimi Hendrix podia fazer com uma guitarra num palco. Distorção e microfonia ganharam atenção do mundo e se transformaram em música da melhor qualidade. Vale lembrar que boa parte do mundo o conheceu quando do show de Monterey, quando ele colocou fogo em sua guitarra em cima do palco.
Ainda nos anos 60, mais próximo de nós, na cidade de São Paulo, dois irmãos(Sérgio Dias e Arnaldo Baptista) e uma menina(Rita Lee) se juntaram e formaram os Mutantes. O que mais moderno, criativo e empolgante que o rock and roll nacional já viu. Guitarras elétricas misturadas aos elementos mais característicos da brasilidade tropicalista daqueles tempos.
O rock caminhou para a psicodelia do Pink Floid, as outras guitarras de Led Zeppelin, a poesia de Bob Dylan, os punks do Sex Pistols, a new wave de David Bowie, chegando nos mais recentes rock stars Kurt Cobain e Jack White, sem esquecer da salvação do rock The Strokes. Isso sem contar os vários nomes não-citados e o todo o rock brasileiro com tamanha riqueza e diversidade.
Com tudo isso, uma das coisas mais promissoras e de maior sucesso do rock nacional mainstream de 2010 é a banda Restart. Formada por quatro rapazes de classe média alta com menos de 20 anos, que tem o costume de usar roupas muito coloridas e falar sobre amor(até aí sem problema)  e suas vidas vazias em letras de música.
Da já chamada geração colorida do rock, aparentemente mais preocupada em responder recados das fãs em seus fotologs, orkut e twitters que em fazer rock and roll de verdade.
Tudo bem que as coisas mudam e são tendências dos novos tempos, e as bandas sempre falaram sobre amores e relacionamentos em suas letras. Mas… precisa ser completamente vazio? E precisa ter voz fina e usar roupa agarrada no corpo e extremamente colorida?
Só restam duas dúvidas. Restart é mesmo banda de rock? Com tantas influências, como pode uma banda ser assim?

Imagem: divulgação
Jimi Hendrix, ícone do rock'n'roll da década de 60
Restart: roupa agarrada e colorida e música vazia
Restart: roupas coloridas e letras de música sem conteúdo

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