Vivemos em uma época em que saber se amar é fundamental! Talvez até um artigo de sobrevivência.

Nunca antes tivemos acesso a tanta informação, nem a tantos padrões impostos e nem a tantas opiniões indesejáveis. Se você tem uma rede social, sabe do que estou falando.

E nesse mundo onde a rotação dos padrões pode ser bem acelerada, aprender a se amar pode ser um processo que precisa ser renovado…

Este texto foi escrito por Beatrice, do site iadoro.com, que dá dicas de beleza e de moda de um jeito leve e mais próximo do “real” possível… E sem impor nada. Acredito que a sua moda é você quem faz. As dicas te ajudam MUITO! Mas quem dá o veredito final tem que ser você, sempre 😉

A ditadura da beleza

Há muito tempo que a ditadura da beleza existe. Seu principal fomentador, é a mídia, responsável por disseminar o que é bonito:

  • Que cabelo é bonito;
  • Que pele é bonita;
  • Que roupa é bonita;
  • Que corpo é bonito.

O principal objetivo é fortalecer o capitalismo. Até aí tudo bem. A economia tem que girar, e as pessoas adoram as novidades, e tudo o que as ajude a sentir-se bem.

E não há nada de errado em querer se sentir bonito.

O problema é que a ditadura da beleza acaba, como o próprio nome sugere, impondo certos padrões, que muitas vezes são quase inalcançáveis.

E aquilo que parecia ter um simples objetivo, pode acabar causando uma série de outros resultados, como num efeito dominó.

E como nenhuma “ditadura” tem nada de bom a oferecer, tais resultados são na maior parte das vezes desastrosos…

Pretty hurts

O Brasil, que alguns anos atrás só perdia para os Estados Unidos, hoje lidera o ranking mundial de cirurgias plásticas realizadas.

Todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que já “entrou na faca”, no ditado popular.

Não é muito difícil de entender o porquê isso acontece.

O tipo de cirurgia mais realizado no país é o de silicone. Peitos grandes viraram objeto de desejo da maioria das mulheres, mas esse tipo de fenômeno não ocorre do dia para a noite.

Sutilmente (às vezes nem tanto!) estes padrões de beleza começam a ser implantados em nossa mente, através de comerciais de tv, filmes…

Com as redes sociais ficou ainda mais fácil de disseminar padrões. Lá, todo mundo parece perfeito.

E quando entramos em contato com este tipo de “realidade” a todo momento, passamos a entender isso como o certo, como o bonito, e passamos a desejar aquele padrão.

O que inevitavelmente irá causar algum tipo de dor ou sofrimento.

Representatividade

Representatividade e amor próprio

Por isso que a representatividade é extremamente importante para a queda destas ditaduras.

A partir do momento em que, filmes e propagandas (sejam de tv, ou na internet), passam a mostrar pessoas de diferentes cores, cabelos, corpos, uma maior parte da sociedade ganha representação na mídia.

E passam a ter uma referência de beleza muito mais variada. O que é ótimo, porque assim, aquele que tem cabelo enrolado, não precisa mais se sentir estranho porque todos ao redor tem cabelo liso, por exemplo.

Os haters

Não dá para falar sobre a ditadura da beleza em 2020, sem mencionar os haters: Seres asquerosos que se alimentam da tristeza alheia.

Na verdade, eles sempre existiram. Mas com o surgimento das redes sociais, passaram a encontrar uma maior facilidade em colocar suas maldades em prática.

Usar o anonimato para machucar pessoas, de forma cruel e covarde. É isso o que eles fazem.

Se você “frequenta” as redes sociais, já deve ter ouvido falar sobre algumas pessoas que foram linchadas virtualmente, ou ofendidas, por estarem fora de um padrão de beleza.

Ás vezes eu me pergunto o que leva uma pessoa a destilar tanto veneno. Talvez seja uma infelicidade muito grande que ela carrega. Talvez seja a arrogância em achar que a opinião dela deva ser imposta a qualquer custo. Ou talvez seja pura maldade mesmo.

De qualquer forma, não importa. Veja a seguir algumas dicas para você não se deixar afetar por isso.

Liberte-se!

Tudo começa em se aceitar. Tá, eu sei, parece muito clichê… Mas afinal, todo clichê só se torna clichê porque é verdade 😉

Parece um processo difícil, e talvez seja mesmo, até doloroso. Mas no final das contas, vale a pena! E como vale.

Deixar de se importar com a opinião dos outros, não é tarefa fácil. Até porque as que mais vão tentar te puxar para baixo e te fazer voltar para o padrão, tem uma arrogância tão exacerbada, que são capazes de agir como crianças mimadas (afinal, a vontade delas em primeiro lugar), e podem agir como os haters acima, ou simplesmente com aqueles comentários que parecem inocentes, mas no fundo são carregados de malícia, sabe?

Vale a pena se importar com alguém assim? Quando você se fizer essa pergunta, profunda e seriamente, eu duvido que não vai surgir daí uma força que vai te ajudar a se libertar destas amarras de uma vez por todas!

*Post colaborativo por Beatrice

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