Se tem um lugar onde todos se encontram hoje em dia é nas redes sociais. Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest. Seja qual for a plataforma, todo mundo está, de alguma forma, presente nelas. Mas é justamente por isso que é preciso ter atenção no uso e no consumo do que circula nas redes.

Pessoas tão diferentes, com carta branca para se comunicar, em um ambiente com pouca ou nenhuma moderação de conteúdo, nem sempre vai gerar resultados positivos. E isso já não é mais novidade. Basta a gente pensar nos inúmeros casos de cobrança excessiva, ainda que camuflada, para se adequar a um padrão estético, profissional, familiar.

Essa cobrança gera uma conta que é visivelmente mais cara para nós, mulheres, e já sabemos disso também. Por isso, discussões sobre a dinâmica das redes sociais no universo feminino começaram a entrar de vez na pauta.

Tanto que, a partir deste ano, o comportamento de quem consome e de quem usa as redes sociais para trabalhar já está mudando. Veja como você pode fazer isso:

1. Quem eu sigo

Não importa se você é uma pessoa comum usando as redes para entretenimento ou informação, ou se você tem uma marca e trabalha para aumentar a clientela. A partir de 2021 é imprescindível escolher bem quem você segue.

A internet não admite mais que sigamos pessoas que não condizem com o bem coletivo. Então, fica a dica: siga pessoas que aumentem a sua visão sobre o mundo, que gostem de trocar experiências, que estimulem discussões saudáveis e fortaleçam causas que visam o bem.

Deixe de lado os perfis que apenas propagam a vida perfeita, a propaganda de margarina, onde se você se esforçar direito você consegue. Convenhamos, já sabemos que não é bem assim. Ou seja: siga quem é real!

2. Canceladores x cancelados

2021 é o ano dessa polêmica. Se nos anos anteriores quem estava na rede se viu livre para apontar o dedo e cancelar todos que cometem erros, agora é a vez de fazermos uma pausa com autoanálise.

Afinal, até quando é possível cancelar, apontar o erro, cobrar, mas sem condenar eternamente? O caminho do meio é a resposta ideal aqui. Não dá mais para nos mantermos em silêncio, ou em cima do muro, diante do que é ruim e errado.

Por outro lado, é preciso atenção para não nos tornarmos julgadores e condenadores de tudo e de todos. Todo mundo erra, não é?

3. Quem sou eu

Desde que as redes sociais surgiram, elas são usadas para expormos o que há de melhor em nós e em nossa vida. E isso é bom! Ninguém precisa ficar exibindo suas tristezas e tragédias, certo? Mais ou menos.

Para Joana Dias, especialista em Cuidados Pessoais e Saúde no ReviewBox, a tendência das redes sociais em 2021, especialmente quando tratamos do universo feminino, é sermos quem somos, sem máscaras e sem vergonha!

É claro que para chegar nesse ponto, existe uma jornada, um processo. Requer paciência, autocuidado e uma pitada de coragem. Mas o principal aqui é se questionar: O que eu quero atingir com essa postagem, esse texto, esse vídeo e essa foto?

Se a ideia é vender, é preciso investir no real, no que toca o público-alvo, sem ilusões para lucrar a todo custo. Se o objetivo é pessoal, mais importante ainda é tirar a armadura. Essa é uma forma de atrair semelhantes e os diferentes que vão descobrir que, no fundo, todos temos algo em comum.

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