Um grande pequeno problema chamado biquíni

É, meninas…o inverno foi embora e agora os raios de sol começam a brilhar cada vez mais fortes.  Sei que muita gente fica apavorada quando as estações mais quentes chegam porque, claro, além de passar calor e às vezes ser um tanto desconfortável, também é época de praia e piscina. Serei muito franca com vocês: eu era uma dessas pessoas que tinha pavor de receber um convite para ir ao clube ou à praia. Como eu ia expor esse meu corpanzil por aí? E aquele bando de gente me encarando? Um dia me dei conta de que meu amor pela água – sim, sou praticamente um pato – era tão grande e eu me sentia tão feliz estando em uma piscina e principalmente no mar que eu estava deixando de viver a minha vida e de fazer coisas que me faziam muito feliz por conta do julgamento alheio. Que coisa mais triste!

Já parou para pensar até que ponto você deixa de viver e de fazer coisas que te fazem bem por medo? O que o outro vai pensar ou dizer é problema dele. Sim, eu sei como é difícil usar um negócio tão pequeno em um corpo que não é o idealizado pra sair “desfilando” por aí. É claro que ainda hoje fico meio receosa de tirar a canga na frente de várias pessoas. Se são desconhecidos me sinto um tico menos desconfortável, mas na frente de amigos ainda sofro e muito.  Para quem não se encaixa no que a sociedade tem como “ideal”, algo que parece ser tão bobo para os outros é uma verdadeira batalha para nós. Enfrentar esse medo, lidar com o julgamento alheio é algo que vamos desenvolvendo ao longo da vida e que vem com o tempo, mas não espere o tempo passar para viver algo que te faz bem.

Sinto na pele o quanto é difícil se expor, perceber que alguém está te medindo, reparando em algo, mas vou me anular por causa do julgamento alheio? Essas pessoas enfrentam meus problemas, pagam minhas contas, vivem a minha vida? Não! Tenho uma amiga que diz assim: “Vou pra praia com minhas banhas e meu biquíni. Se alguém se incomodar, que não olhe em minha direção. Simples assim.” Você tem a opção de usar um maiô ou biquínis mais “cobertos”, mas estou falando de como você se sente, sabe? É hora de enfrentar esse medo, de vencer mais uma barreira e de não deixar com que as pessoas te reprimam para algo que pode te dar prazer e te fazer feliz. Você tem tanto direito de vestir um biquíni e de ir feliz À praia como qualquer outra mulher magra, consegue entender?

Sei que vocês vão pedir, então já adianto a informação: depois eu farei um post com dicas de onde comprar biquíni e de tipos diferentes que ficam bacana em nós, mas a regra geral é simples: use aquilo que você gosta, que faz você se sentir bem. Eu me surpreendi porque comprei nesse fim de semana um biquíni que é mais cavado e eu achei que ficou legal. Na realidade um biquíni maior só vai tampar mais a minha pele porque o meu tamanho de corpo não vai mudar nem um biquininho, nem em um biquinão e nem em um maiô. Tudo depende da sua cabeça, de como você se sente, entende? A primavera acabou de começar, então comece a trabalhar isso dentro de você para que seja possível desfrutar de todos os prazeres das estações mais quentes!

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