Quando um indivíduo descobre que está doente, sua reação não é das melhores, agora imagine descobrir que você desenvolveu um problema cujos cuidados devem ser diários e incluem mudança de hábitos. Isso ocorre com quem tem hipertensão – doença causada pelo aumento da pressão arterial, tendo como principais causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o tabagismo, o estresse e outros.

Pesquisa recente feita pelo Ministério da Saúde aponta que a proporção de brasileiros com hipertensão arterial cresceu de 21,5% em 2006 para 24,4% em 2009, sendo que esta proporção é maior entre mulheres. A doença aumenta o risco de dano em órgãos como o cérebro, o coração, rins e vasos periféricos.

Para evitar que a pressão arterial aumente, é recomendada uma dieta com restrição de sal, que pode causar uma situação de indignação no indivíduo devido às limitações que encontrará em sua nova dieta. Após o diagnóstico inicial, o paciente até tenta seguir à risca as orientações médicas, mas com o passar do tempo deixa de seguir a dieta restrita em sal, abusa na quantia ingerida de álcool e não suspende ou diminui o cigarro.

“Há uma rebeldia ou uma total negligência aos detalhes já bem reconhecidos como protetores ou facilitadores do tratamento. Nesse momento, é muito importante que esse paciente possa contar com um médico que possa ser bastante acolhedor e esclarecedor o suficiente para dar a esse paciente a chance de optar pelo tratamento de maneira bem amadurecida”, explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen (Centro Integrado de Terapia Nutricional) em São Paulo.

Mudanças que não assustam

Ao receber um diagnóstico de doença crônica, é necessário que se entenda que velhos hábitos terão que ser abandonados para dar espaço a uma nova rotina. Com um pouco de maturidade e amor próprio, é possível se dedicar ao tratamento e manter uma boa qualidade de vida.

De acordo com a endocrinologista, quando um paciente, na faixa dos  45 – 55 anos fica hipertenso, já está em boa hora para começar a cuidar melhor do peso e da ingestão de sal, além de tentar parar de fumar, diminuir a ingestão de álcool, se exercitar mais e adotar um estilo de vida que seja mais adequado a sua idade.

Hoje, para enfrentar qualquer doença crônica que exija mudanças de hábitos, ninguém encontra facilidades. “O que esses pacientes muitas veze, não sabem, é que o tratamento eficaz das condições clínicas associadas às doenças crônicas é o que garante a normalidade da vida, a coexistência pacífica com a doença”, destaca a médica.

Comentários

Recomendados

Um comentário

Responder

Olá blogueiro!
O número de pessoas com hipertensão no Brasil aumentou de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. A hipertensão é uma doença silenciosa e ataca todas as faixas etárias. Por isso, junte-se à campanha de combate e controle da hipertensão do Ministério da Saúde. Você pode ajudar na conscientização da população por meio do material de campanha que disponibilizamos para download.
Caso se interesse, entre em contato com [email protected]
Obrigado!
Ministério da Saúde

Deixe um comentário

Seu email não será publicado. Required fields are marked *