Embora o Grandes Mulheres tenha como foco assuntos do movimento plus size, procuramos divulgar temas gerais de saúde por se tratar de um tópico que interessa a todos de maneira geral. Queremos compartilhar com vocês um assunto sobre o qual a mídia pouco fala: hipertensão pulmonar arterial (HAP).  Embora a doença seja rara e atinja 15 pessoas a cada milhão de habitantes no mundo, a taxa de mortalidade é alta.

Dia 28 de novembro foi a data escolhida pelos países da América Latina para divulgarem o Dia Latino da Hipertensão Pulmonar. Com base nas estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil existam cerca de 3.000 pacientes com essa enfermidade.

A HAP é caracterizada pelo aumento anormal da pressão nos vasos sanguíneos dos pulmões e atinge mais as mulheres jovens (na faixa dos 30 anos). A doença afeta diretamente o funcionamento dos pulmões e do coração, o que leva à perda de capacidade do indivíduo realizar esforços (capacidade de exercício) e pode levar à morte, quando não tratada, de forma precoce. Diversos fatores podem causar a hipertensão arterial pulmonar. Entre eles estão infecção pelo vírus HIV, drogas ou toxinas, doenças cardiovasculares, cardiopatias congênitas, fatores genéticos entre outras. Existem casos em que a doença não apresenta causa definida e é chamada de HAP idiopática.

De acordo com a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), os principais sintomas da HAP são:

  • Falta de ar
  • Dor torácica (no peito)
  • Desmaios
  • Inchaço nas pernas, pés e tornozelos
  • Fadiga ou cansaço
  • Vertigem, Tontura (especialmente ao subir escadas e ao levantar-se)
  • Pela azulada
  • Tosse (pode ser seca)
  • Dilatação do fígado e/ou do abdômen
  • Perda de energia
  • Depressão
  • Falta de ar ao fazer esforço

O tratamento com medicamentos específicos melhora a capacidade de exercício e aumenta a qualidade de vida do paciente, podendo ampliar sua sobrevida. Se não receber um tratamento adequado, a pessoa com HAP idiopática tem uma sobrevida média de apenas 2,8 anos após o diagnóstico. Em um período de cinco anos, a sobrevida de pacientes com HAP é de aproximadamente 40%. Esse índice é menor do que a sobrevida média alcançada por pacientes com câncer, que é de 66%.

Uma pessoa, ao sentir esse tipo de sintoma, deve procurar rapidamente um médico. Para saber mais sobre a doença, acesse o portal HAP.

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3 comments

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Comentário

Pensei que a taxa de incidência de HAP era mais alta,e não apenas 15 pessoas em cada um milhão.Mas confesso que seria melhor uma taxa mais alta,mas com baixo de índice de mortalidade.Outro fator que também me espantou,pois não pensei que a pressão alta fosse tão forte capaz de levar à morte.Pesquisando e outros blogs descobri que a HAP pode causar problemas também na visão,cérebro e até nos rins. Realmente,quem sofre deste mal precisa ser muito bem acompanhado,ter médicos de confiança,um hospital especializado,deve receber um tratamento bem específico.

Eu não tenho,graças a DEUS,mas vou deixar uma dica para quem precisa deste tratamento.

http://bit.ly/bdk4I7

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Parabéns pala matéria!!!
Sou uma dessas 15…. e até receber meu diagnóstico nunca tinha ouvido falar dessa doença.
Acredito que Informação seja uma importante arma para lutar contra essa enfermidade, não só para os pacientes como para as pessoas que convivem com eles.
Só assim se pode melhorar a qualidade de vida que quem tem HP.
Beijo a todos!

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Márcia, te desejo toda a saúde do mundo! Força na sua batalha e não perca a fé!
Beijo grande

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