Muita gente que me acompanha tem me escrito pelos cantos dizendo que têm percebido que eu ando diferente, que tenho escrito menos, que passei a publicar menos editoriais, a me expor menos e que simplesmente alguma coisa mudou. Algumas perguntam se está tudo bem, se preciso de algo, se quero ajuda. Isso vem acontecendo já há alguns meses e fiquei calada e permaneci dizendo que estava tudo bem e sempre coloquei a culpa na correria e na falta de tempo – o que é bem verdade – mas deixei de me expor para não deixar claro e estampado algo que eu precisava esconder.

Pode ser realmente apenas uma coincidência, mas todas as coisas mais fortes e pesadas de minha vida acontecem quando estamos passando por uma transição de estações e sempre do calor para o frio. É como se, assim como o clima, eu fosse passar do colorido para o cinza, do quente para o gelado. O inverno sempre mexe muito comigo e acho que é porque sempre fui melancólica e porque sempre encontrei uma espécie de conforto estranho na tristeza. Talvez eu tenha passado mais tempo de minha vida aprendendo a matar leões, a lidar com perdas, a enfrentar a rejeição e o bullying tentando entender a lógica de tudo com um pote de merthiolate em uma mão e uma caixa de band-aid na outra.

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Há quem vá me ler e achar que é drama. Quem quiser pensar que pense. Sinceramente, dane-se! É a minha vida e só eu sei o que passo, o que sinto e quem realmente sou. A imagem que as pessoas têm de mim não corresponde ao que sou na totalidade e isso é assim com todo mundo. Ninguém nunca tem acesso total ao que somos e já me acostumei com o julgamento barato da maioria. Dizer que sou melancólica, dramática e o escambau é fácil. Difícil é viver a minha vida e lidar com tudo o que enfrento diariamente. E se o que eu escrever aqui não fizer nexo para você, realmente sinto muito, mas vou escrever tudo o que eu sentir vontade agora e não quero nem saber se este texto vai ter o tamanho de cinco páginas de Word. Quem tiver paciência e quiser que leia até o fim.

Desde domingo não consigo olhar para a minha máquina de lavar. Passei a ignorar sua existência dentro de minha casa porque ela me lembra do estopim que me fez, repentinamente, vomitar tudo o que eu não aguentava mais ruminar dentro de mim. Às vezes a gente simplesmente precisa enfrentar nossos maiores medos pra botar um ponto final no sofrimento e encerrar um ciclo que estava doloroso demais. Desapegar das coisas que mais amamos é, certamente, uma das lições mais difíceis que a vida nos dá.

Quando você está sofrendo há anos por uma situação e não vê saída e a coisa só piora, minha amiga, seja mulher e bote o “dildo” na mesa. Não dá para ficar assim para sempre, ainda mais quando você sabe que a tendência é a coisa só piorar. Tem que ter muito sangue frio e muita coragem para fazer o que você sabe que vai ser uma das coisas mais difíceis para você, mas melhor sofrer hoje do que triplicar esse sofrimento no futuro. “A fulana vai lavar a minha roupa.” Mas olha…foi essa frase sair da boca do rapaz que o meu cérebro fez o cálculo matemático, o filme passou em minha cabeça e as palavras começaram a dançar na minha língua, querendo pular pra fora. Sim, porque hoje ela lava a roupa dele e amanhã ele pega a mala, muda para a casa dela e depois eles têm um filho. E EU? FAÇO O QUÊ? Aplaudo e chego com um bolo pulsando pra explodir em confete dizendo “MUITO BEEEEEEEEM”.

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O foda é que o cara em questão não era qualquer cara. Era o meu melhor amigo. Era uma das poucas e raras pessoas que hoje eu deixo chegar perto de verdade. Eu falava mais com ele do que falo com minha mãe e ele sabia cada coisinha besta que acontecia na minha vida, desde o fato de que o meu strogonoff queimou na janta até do estado de saúde delicado do meu avô. Ele sabia de tudo. Aparentemente só não sabia que há dois anos eu passava, a cada dia, a amá-lo mais e mais e mais e que eu fiz o maior exercício de compreensão e de paciência que já me passaram na vida. A minha terapeuta tinha que repetir toda semana que “ele é o seu melhor amigo e nada além disso”.

Eu tive que vomitar o grosso do que queria falar para encerrar com o meu sofrimento porque a gente sabe quando chega no limite e eu cheguei no meu. Apontando uma bazuca imaginária pra cabeça dele, eu o matei com 90 tiros. Matei, derrubei a bazuca e me rendi ao meu luto, ao meu sofrimento, às minhas lágrimas. Desta vez, no entanto, um crime não fez de mim uma ré prisioneira: a morte me conduziu à liberdade. Ainda não processei, ainda estou em estado de choque e dor, mas sei que uma hora as coisas vão se encaixar e terei certeza de que fiz o melhor por mim. Não dá para ficar nos bastidores assistindo o outro ser feliz enquanto você está sofrendo sem saber o que fazer, se alimentando de migalhas e de ilusões que o seu coração bobo produz.

Acho que toda mulher passa por algo assim pelo menos uma vez na vida. Estou em absoluto desespero de pensar que ele se foi da minha vida porque são duas perdas: é o cara que eu amava e é o meu melhor amigo. Pof, assim, numa paulada e olha, tá doendo tanto que eu passei dois dias queimando em febre e adoeci porque a minha alma tá assim, devastada. Tá tão difícil encontrar gente boa, gente verdadeira e gente que preste neste mundo que assim, é duro de acreditar que foi necessário matar justamente o cara que eu mais admirei até hoje. Claro que uma morte fictícia não é irreversível e um dia, quem sabe, a gente até volte a conversar, mas no presente não dá porque a estrutura para isso se foi e estou respeitando minhas limitações.

Que todo esse meu bla bla bla até agora sirva para que você pare para analisar se não existe algo em sua vida que te faça mal e que precise ser encerrado. Seja um amor platônico, um relacionamento que não tem mais pra onde ir, uma amizade egoísta…não sei! Às vezes a gente tem tanto medo de desapegar e de mudar que sequer conseguimos parar para analisar o quanto aquilo nos faz mal e precisa ser mudado. É difícil demais, mas é necessário. Não sei quanto tempo vai demorar para que eu o esqueça, se é que vou esquecer – porque, como já diria Chico, tem coisas que ficam em nós como tatuagem – mas preciso tocar a minha vida sem ele por perto porque eu não conseguia separar o homem do amigo. Infelizmente não.

Pense na sua vida e aproveite para refletir: faça uma limpeza interna e abra lugar para o que é novo, se permita ao menos tentar porque o tempo não para e a vida não para. Coisas novas e inacreditáveis acontecem a todo momento, mas temos que estar preparadas para receber e temos que querer. Acredito de verdade que quando nos propomos e fazemos esse esforço, Deus reconhece e ajuda e o universo também. Eu tô aqui, dilacerada, mas acreditando que Deus vai curar meu coração e que alguma coisa boa vai me acontecer porque se ele não me enxergou, pode ser que outro enxergue. Acima de tudo uma coisa eu sei: hoje eu me enxergo, sei quem eu sou, o que eu quero e não vou desistir. Cair e recomeçar sempre, mas desistir jamais. LIBERTE-SE…você só é prisioneira da sua própria cela até quando decide que é hora de sair.

FREE

Comentários

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23 comments

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Lágrimas, me definem ao final desse desabafo Paulinha…parece que vc está aqui na minha frente contando tudo isso, é tanta verdade, tanta sinceridade, tanto sentimento…
Que Deus cure esse luto em seu coração, e esteja certa de que vc fez o que tinha que ser feito, vc é uma mulher incrível e merece o melhor sempre, nada de migalhas!
Fique bem querida!

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Ô meu amor, não achei que esse faria as pessoas chorarem. Talvez porque eu já tenha chorado tanto por esses últimos dias, mas eu sei que vai passar. Não sei quando, mas um dia passa. Aos poucos vou ficando bem!

Um beijo grande e obrigada pelo carinho de sempre!

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Lá venho eu dizer outra vez que vc parece que escreve como se fosse eu escrevendo! Passei por um momento assim faz um pouquinho mais de um ano ! Tive que abrir mão de uma amor que jurava ser pra sempre …despegar do que amamos é a decisão mais difícil e mais dolorida da vida! Mas chega um ponto em que é inevitável! E foi o que eu fiz, porque aquele amor ( 7 anossss juntos…calcule , uma vidaa0 estava simplesmente me matando…acabando comigo! Levei quase uns 6 meses pra tomar a decisaõ. neste tempo tive síndrome do pânico e fiquei muito doente! E qnd finalmente criei coragem e terminei mal sabia que o pior estava por vir … aprender a viver sem meu amor, sem meu melhor amigo…aprender e recomeçar tudo outra vez!! Olha Paula tenho que dar os parabéns pra mim e pra você porque acho que esta é uma das situações mais difíceis da vida!! Eu juro…quase morri…dormia e acordava achando que o mundo tinha acabado!!! Mas hoje 1ano e 6 meses depois posso dizer que foi a melhor decisão que tomei em minha vida!! Estou me redescobrindo , estou redescobrindo a vida, os amigos, as coisas simples e sou uma pessoa muito melhor e mais forte por conta de tudo que passei! E tenho uma coisa que acho que nunca tive em minha vida…liberdadeee e muitoo, mkas muito amor por mim mesma!! Então minha querida, forçaaaaaa que tudo , tudo passa de verdade…pode parecer clichê …mas é a mais pura verdade da vida! E coisas novas e maravilhosas aos poucos vão aparecendo e vc vai se lembrar disso tudo não mais como um fardo pesado, um sofrimento…mas uma vitória, uma experiência única que faz da gente muitoooo melhor!!! Levanta a cabeça, sai, se diverte, coloca esta mulher lindaa que vc é na rua pra ver gente e logo tudo estará melhor! E se precisar de alguma coisa pode gritar viu…sei bem o que vc tá passando ! Beijosssss lindona

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Mari,

Nossa…a situação foi muito pior que a minha, pelo visto porque poxa, foram sete anos!!! Que bom que você tomou a decisão certa e que hoje está feliz e olha, você é magnífica e eu tenho certeza que uma pessoa com tanta luz própria e carisma como você vai encontrar alguém especial em breve. Eu tô levando um dia de cada vez, ainda me adaptando aos ônus da minha escolha, mas é isso…é olhar para a frente e pensar que outras coisas podem acontecer e que eu vou tirar algo de muito bom desse aprendizado.

Obrigada pelo carinho e você sabe que também pode contar comigo para o que precisar! <3

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Já passei por isso! Uma das piores dores que um ser humano pode ter! Assim que dei o “basta”, não conseguia respirar! Era um buraco no peito! Eu não conseguia processar, raciocinar, nada!
Mas eu sabia que era a melhor coisa a ser feita! Estava enrolando essa decisão há uns 10 meses no m[inimo! me envergonhava o modo como as pessoas ao meu redor me viam, comentavam : “Tadinha. Tá perdendo tempo.” Mas eu precisava passar pela dor. Precisava estar verdadeiramente livre pras coisas maravilhosas que ainda viriam! Precisava estar livre, pra receber meu grande presente: meu lindo marido!
Paula, a dor é necessária, muitas vezes, pro nosso crescimento. Todo mundo vai dizer pra você: “Vai passar”. E passa mesmo! Acredite! E é importante que você DEIXE o tempo passar! Queira isso!
Coisas grandes e maravilhosas estão por vir! O primeiro e mais importante passo você já deu! Foi forte!
Lembre-se sempre: “Por maior que seja o seu sonho, o sonho de Deus pra você é MAIOR.”Beijos

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Elis, que coisa mais linda que você me escreveu! Amei demais essa frase final. Vou escrevê-la em um lugar visível para ler todos os dias.

É, quem sabe eu tenha que ter passado por tudo isso para começar uma nova história…uma que, desta vez, possa dar certo de verdade? Sou daquelas que apanha, toma porrada e sangra até a última gota, mas não deixa de acreditar!

Um beijão

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Oi Paula, te leio sempre, mas nunca te escrevi. Essas coisas de observadores que torcem de longe, sabe? Li todo o “vômito”, com um nó na garganta, esperando te escrever algo bonito e confortável – mas não há. Uma única dúvida ficou aqui dentro… Teu melhor amigo soube de tudo isso? Você chegou a se declarar, independente da tal nova moça que vai lavar minhas roupas? Ás vezes, a gente peca pelo silêncio, deixa de agir e viver porque “pode ser que…” e não arrisca. Não que seja seu caso, mas fiquei com uma sensação de amputação enorme. A outra parte sabe disso tudo? Vocês tiveram uma conversa definitiva assim? Espero de coração que você melhore, que as coisas se acalmem e que o cara lá de cima te leve e te traga tudo que merecer.

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Pri,

Sim, ele sabe de tudo, de cada vírgula do que eu sinto e penso. Conversamos e a decisão foi tomada porque ele está feliz vivendo a vida dele e eu vou tocar a minha porque cansei de regar e cuidar de uma planta que não vai dar brotos, sabe?

Já estou mais tranquila e mais segura de que fiz a escolha certa. Dói, mas antes doer agora do que passar por uma dor maior no futuro! Um beijo enorme!

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A decisão de cuidarmos é sempre a melhor. Passei por uma mega barra também, vivi 7 anos com uma pessoa que um dia simplesmente colocou todas as roupas na mala e sumiu. No momento, e depois um pouco, dói demais, mas a vida te levanta. Tudo ao seu tempo =)

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Ah Paula
O mundo é tão cruel em manter pessoas que amamos, tão distantes de nós ( geográficamente falando). Quem me dera estar do seu lado, secar suas lágrimas, preparar um caldo quentinho, colocar sua cabeça no meu colo , igual faço com minha filha: ela fica totalmente deitada na cama e a cabeça nos meus braços, rosto encostado no meu peito. Fico ouvindo o que ela tem pra dizer ou só sentir a respiração dela.

O mesmo eu faria com você minha filha pronta, diria pra você que , lugar comum, tudo passa meu amor, tudo passa.
Tantas são as velhas árvores, sentimentos ou a falta deles.
Tanto corremos atrás da felicidade que julgamos merecer, que esquecemos de perceber que ela está ao nosso alcance e nós insistimos em sentimentos que julgamos ser os melhores.
Ah minha pequena lagarta, que está encarecerada em seu casulo , prestes a eclodir , tranformando eum uma belíssima borboleta.

Forte, vigorosa.
Livre de um sentimento há tanto alimentado.
Vai doer.
Vai doer muito, vai doer demais e vai doer sempre que lembrar, no futuro, não nesta proporção , mas uma dorzinha chata, mas que a gente sabe que foi para amadurecimento.

E como atendente Fraterno, que tantos anos lidei com coraçõesdevastados pela dor, vou dizer a vc: viva o seu luto integralmente.
Esgote-o todo, mas não se permita desesperar.
Chore, entristeça-se mas acabe com ele por completo.
E quando este sentimento todo acabar, restará uma grande lacuna , em branco , como as páginas de um livro , prontas para começarem a escrever uma nova história, mais madura, mais segura.

O que eu desejo para você minha pequena , é o que eu desejo para minha filha: a felicidade total e irrestrita.
E como dizem por aí, no fim do do poço, tem uma mola vigorosa.
Força!
Amo vc!

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Não tenho nd a ver com isso, mas sera q vc não se expoe demais?

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Fernandinha,

Pode ser que sim, mas é uma escolha minha escrever este texto e publicá-lo e estou bem tranquila em relação a isso. Lê e aprende com ele quem quer. Somos julgados o tempo todo por tudo, então, hoje, neste momento, não estou preocupada, mas obrigada pela sua preocupação!

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Sim Paula, concordo, mas olha num foi uma critica não hein 🙂

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Fernanda, mesmo que fosse, não teria problema. Já faz muito tempo que eu não tenho escrito mais esses textos muito pessoais justamente para não me expor tanto, mas hoje me deu vontade e eu fiz e me fez bem, então para mim é isso que vale! 😉

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Oi Paula, faz tempo que te “sigo” mas nunca te escrevi. Gosto muito do blog e da maneira que você escreve. Além de te achar muito linda e inteligente. Tanto que sou uma ex-gordinha (fiz a bariátrica há 01 ano e 5 meses) mas te sigo não somente pela “moda pluz size” mas por causa dos seus textos.
Estou passando por um problema muito parecido, mas no meu caso, o meu marido não aceita a separação e pediu uma “chance”. Eu muito covardemente disse sim. Talvez por não ter que carregar a culpa de não ter “ao menos tentado”. Segundo minha terapeuta, eu já tomei a decisão há muito tempo e só estou cozinhando o problema. Lendo seu texto, percebi o quanto as pessoas se identificam e quanto os problemas de um podem servir de “lição” para o outro. Estava me sentindo péssima, pensando que sou um ser insensível e materialista. Mas percebi que que o que você disse é tão verdade: Às vezes a gente tem tanto medo de desapegar e de mudar que sequer conseguimos parar para analisar o quanto aquilo nos faz mal e precisa ser mudado.
Eu quero te agradecer pois seu texto “falou” muito comigo e me mostrou um outro lado do problema.
Obrigada!
Dani

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Paula,
Adoooooro seu blog e estou na sua torcida!!!

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Meu Deus! Que bosta!
Desculpa a palavra forte, mas só assim consegui me expressar, Paulinha… te acompanho há tempos e vira e mexe dou um pulinho aqui pra me atualizar.
Confesso que no começo do texto pensei: “Nossa! Que deu na Paula? Que braveza é essa, minha gente?!”, quando de repente, quem diria, logo depois da Britney entendi tudo, tim tim por tim tim.
Olha, de verdade, chore, curta a mágoa (por mais dura que seja) e, quando vc menos esperar, vai ver que estará mais forte que antes.
Torço por você e pela sua felicidade. Te admiro (tem que ter muito culhão pra publicar isso tudo, e não se arrependa de ter feito isso!).
Desculpe o mal jeito, mas tive que publicar isso.
beijos 1000 e que a nova Paula venha com força total!!!
Ana Rúbia

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Como tu mesmo disse: toda mulher já passou por isso. A única coisa que não é ilusão somos nós mesmas.
Fica calma. Se não foi é por que não era para ser. E existe coisa muito melhor lá na frente para quem merece (que tenho certeza, é teu caso.).

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Awwwwn Carol, obrigada! É, eu gosto de pensar que nada na vida é definitivo. Tanta coisa pode mudar e acontecer. O futuro a Deus pertence. Meu coração está mais calmo agora. O tempo vai curar! Obrigada pelo carinho! 😉

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É só mudar para recalcadO e pronto para enviar! Huhushauhsaushaushuah!!!

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Meu Deus que coisa mais linda, mais sincera, eu amei! Ja escrevi assim um dia !! Passava tardes escrevendo cartas meu ex noivo as lia e chorava de tao cheias de amor!! Pq vc n escreve um livro? Invente e recrie a sua historia atraves dd personagens?? Te ajudo se precisar, sou psicologa!! Amei vc!! Se cuida!

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Eu amei seu texto. É tão verdadeiro que chega a doer em nós(leitores), mas ao mesmo tempo nos dá uma noção exata de que essa foi a ferramenta que você encontrou para terminar definitivamente esse ciclo e trilhar novos caminhos. Te desejo sorte e que novos horizontes se abram para você. Sempre depois da chuva tem um arco íris a nos alegrar. Felicidades!

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