Todo mundo tem defeitos e uma das coisas que mais detesto em mim é o hábito de reclamar. Minha mãe diz que eu já nasci chata e, ao longo dos anos, fui observando o comportamento da minha família: estou cercada de pessoas reclamonas. As minhas avós ganham o prêmio máximo de drama e de “mimimi” e, infelizmente, acho que puxei um pouco pra elas.
A reclamação começa de mansinho: primeiro você xinga porque teve que acordar cedo, mas depois é porque o ônibus atrasou ou porque o trânsito está engarrafado e por aí vai. Quando paramos para analisar, vixe… a lista ficou extensa. Já tive problemas em alguns empregos porque eu reclamava demais e, às vezes, o que era um desabafo meu ganhava esse tom negativo e eu me prejudicava. É difícil mudar sim, mas não é impossível. Eu já melhorei, mas nossa como tem espaço pra ficar ainda melhor!
Gostoso mesmo é a gente ser vista como uma pessoa pra cima, otimista e alegre. Ser assim só faz com que atraiamos coisas boas pra nossa vida. Claro que não dá para ser assim todo dia, toda hora, mas acredito que ser feliz é também um exercício, sabia? Às vezes a gente só precisa deixar a vida mais leve, se preocupar um pouco menos e se esforçar mais para mudar pequenas coisas.
Aqui no blog falo muito da questão da nossa autoestima, da nossa imagem, mas ela não é composta apenas do nosso corpo físico: como você é por dentro, como você demonstra a sua personalidade faz toda a diferença e é um dos seus maiores trunfos. A nossa personalidade faz total diferença em como o mundo nos vê e quando você soma a sua aparência física com a forma como você se veste e a maneira como se comporta você tem uma verdadeira arma de conquista nas mãos: pode ser para um emprego, para aquele cara maravilhoso e simplesmente para que as pessoas ao seu redor percebam o quão magnífica você é!
Faça esse exercício de mudança junto comigo: vamos tentar reclamar menos e sair desse hábito – porque sim, é um hábito péssimo! – para deixar a vida mais leve e mais prazerosa. Quando a gente cuida do interior, a mudança reflete diretamente no nosso exterior!
*Este post é sugerido por Close Up.
5 comments
Maria Faria
Realmente, o hábito de reclamar está enraizado na gente. Mas como você disse dá para melhorar e já faz uns 2 anos que tento melhorar e tenho conseguido e nem é tão difícil. Bjos.
Cassia
Oi Paula! Eu leio seu blog há alguns meses já e te digo que ele me ajudou muito no meu processo de aceitação e no fortalecimento de minha auto estima. Creio que a minha história se encontra em muitos pontos com a sua e a de muitas leitoras do Grandes Mulheres. Uma infância e adolescência de negação do corpo e de negação de nós mesmas. A família e sobretudo a escola sempre nos fazendo acreditar que somos menores por sermos Grandes. E infelizmente mesmo aos 32 anos ainda não foi possível exorcizar esses monstros e fantasmas desse passado, porque estamos alicerçados em mentiras tristes que dizem que seu valor é inversamente proporcional ao seu peso. E a soma das mentiras tristes que ouvimos e tomamos como verdade nos faz lutar contra nós próprias. Em algum post você diz que a melancolia e a tristeza sempre foram um lugar de conforto e bem estar pra você – talvez tenha dito com outras palavras, mas não altera o sentido – também me senti assim por muito tempo e ainda me sinto em grande parte do tempo. Mesmo nunca fazendo análise, mas me conhecendo mais com o tempo eu percebi que se conservar triste e ficar confortável com isso é um modo de assumir o que a família e a sociedade introjetaram em nós. Ou seja, o gordo não é esforçado, é relaxado e sua recompensa é a tristeza e a solidão. Aos poucos eu fui aprendendo que ser magra nunca terá relação com a minha felicidade, assim como ser gorda não se relaciona com insucesso ou infelicidade. Mas infelizmente, eu detesto concordar com a psicanálise, nós convivemos e nós somos aquilo de mais significativo que se passou na nossa infância. Em relação a homens, nem te falo que fui capaz de me apaixonar 3 vezes por amigos, por isso fique bem tranquila, você não é a primeira e nem é a última. Já senti essa sensação horrível de ver a pessoa amada apaixonada por outra. Eu tive a sorte de me distanciar, mudar de cidade e começou um novo ciclo de liberdade e leveza na minha vida. Eu teria que sentar com você um dia pra te contar as coisas trágicas que aconteceram na minha vida sentimental e que hoje eu felizmente posso rir delas. Tenho um fraco terrível para me apaixonar por homossexuais também, kkkkkk. É, Paulinha, pode acreditar que há milhares de pessoas com vida sentimental que não ficaria bem na novela das 8. Já tive fases de sair com saradões, bonitões por apenas uma noite e nada mais. Porém, o que importa e pra terminar. Hoje, sei que sou bela, inteligente e irresistível e não sou pra qualquer um. Sou realizada profissionalmente e quando eu estiver pronta e quando tiver que acontecer terei alguém que me ame verdadeiramente pelo que seu sou – uma Grande Mulher. Paula, obrigada pelo seu blog, por compartilhar sua vida, sua história, seus tombos e suas vitórias. Espero ter te ajudado contando um pedacinho da minha vida também. E como diz a canção “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que É”. Continue com o blog sempre pois é tua missão. Beijos
Gabriela
Paula, ler seu blog está me ajudando muito. Estou passando por um momento muito complicado e ler seu blog está me ajudando a pensar e ficar melhor em relação a isso :))
Ligia
Paula….vc deve ter reparado que eu tbm tenho este terrivel habito…. Mas te conhecer, mesmo que só um pouquinho, me fez rever meus conceitos. Quero te agradecer por ser esta mulher linda que vc é… e por ter me ajudado a perceber q eu tbm posso ser uma mulher bonita. Usando roupa 34 (sim, não sou “grande”) mas e daí???? Bom, só quero dizer que agora vc tem + uma fã….e uma fã que te admira d+, que aprendeu que reclamar é comum, que ter dias com a auto estima no pé tbm….mas tbm podemos nos amar mesmo com 1 ou 1000 defeitos…..Amei muito te conhecer!!! De coração….
Marília
Sensacional!! Me identifico mto…as pessoas ao meu redor são bem reclamonas, e eu sei que o convívio fez com que eu adquirisse o mesmo hábito. Há muito tempo tenho essa consciência e queria mudar, mas só agora estou conseguindo me modificar, de fato.
É um exercício diário!!!
🙂