Hoje minha coluna no Grandes Mulheres não poderia falar de outra coisa, a não ser de Copa do Mundo. O mundial da África do Sul está na vida de todo mundo, a todo momento, todos os dias, da programação da Globo às vuvuzelas nas ruas, desde muito de manhã, em dias de jogo do Brasil.
No geral, até agora, uma Copa estranha, com poucos gols e jogos truncados, sem muita emoção.
Pouco gol é um dos maiores problemas! Copa do Mundo é demais pra ver todos os jogos, desde a lavada da Argentina sobre a Coréia do Sul até a derrota da Alemanha para a Sérvia.
Mas o que eu mais quero é ver gol! Quanto mais a bola entrar, melhor! Teve um Paraguai e Itália que eu torcia pro gol, tanto pra um time quanto de outro. Sou eu um sujeito maluco?
Outra coisa que faz falta é jogo bonito. Se é pra ver futebol, precisa ter drible, bola passando embaixo das pernas, cruzamento na área com ameaças de gols… Mas… me parece que uma das maiores preocupações dos times é com a defesa! Não, time!!! Vai pra cima deles, time!!!
Tudo isso no lindo ultra slow motion das transmissões.
De toda a Copa, claro, o melhor de tudo, é dia de jogo do Brasil. É o dia todo no clima verde e amarelo pra torcer pela seleção, isso é demais!
Só que o time do Dunga se apresentou muito sem sal. Parece que está faltando alguma coisa. Seré Neymar? Será Ronaldinho? Talvez… Acredito que eles tem tudo ali, grandes craques, falta mais vontade, concentração e orgulho de usar a verde e amarela.
Repara nos rostos dos jogadores durante o jogo, parece que eles não estão se divertindo. Parece que fazem aquilo por obrigação! Tudo bem, é a obrigação deles jogar e fazer o gol, mas quando se “faz” a obrigação se divertindo a coisa fica muito melhor, as coisas dão mais certo!
Como na música Umbabarauma. O jogador homem gol, na descrição de Jorge Ben Jor, parecia jogar com a camisa verde e amarela com muito prazer, muito feliz, se divertindo o tempo todo.
O clipe acima, aliás, é a nova versão, feita especialmente para a Copa, deste clássico. Esta sim, a música brasileira desta Copa.
A música foi regravada por um dos times mais talentosos da música brasileira, os onze: Gabriel Ben Menezes, Duani Martins, Gustavo da Lua e Pupillo, Céu, Anelis Assumpção, Thalma de Freitas, Zé Gonzales (ex-Planet Hemp, N.A.S.A.), Daniel Ganjaman (Instituto), Mano Brown e “o cara” Jorge Ben Jor.
E tudo isso, pra gente poder dizer “pula, cai, levanta, mete bola, vibra, abre espaço, chuta e agradece!”. E pra poder gritar: “Vai Brasil”(tocando a Vuvuzela).
Davi Rocha
@davirocha