Imagine que algumas pílulas por dia pudessem ajudar na saúde e de quebra, trazerem mais beleza à sua pele, unhas e cabelo.

Com a promessa de trazer beleza de dentro para fora, estão ganhando fama no Brasil os “nutricosméticos”, cápsulas orais que pretendem nutrir o corpo com ativos e concentrados de vitaminas que favoreçam o tratamento da pele a partir da síntese de substâncias naturais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não reconhece o termo nutricosmético, mas sim como suplementos alimentares.

O conceito imprimido no desenvolvimento dos nutricosméticos, ou, cosméticos para beber e comer, é a visão do organismo como um todo, quando a beleza exterior é vista como resultado de órgãos e tecidos saudáveis.

São extratos de soja, romã, geleia real, colágeno, licopeno, além da combinação de vitaminas e substâncias conhecidas como antioxidantes e derivados do tomate, soja e chá verde, por exemplo, já conhecidos pelas substâncias benéficas. Os nutricosméticos prometem combater o envelhecimento da pele, reduzir a celulite, auxiliar na manutenção do peso e manter pele, unhas e cabelos com aspecto brilhante e saudável.

Esses produtos, aliados a um estilo de vida saudável e cosméticos convencionais, além de tratamentos de beleza (como peeling, drenagem, etc) seriam capazes de resultados muito mais rápidos.

Faltam pesquisas

O efeito de algumas substâncias no corpo ainda não foi completamente estudado. Os médicos ainda não podem afirmar com certeza qual é o benefício para a beleza contido dentro das cápsulas, uma vez que as pesquisas apresentadas sobre o assunto foram realizadas por fabricantes.

Os “cosméticos orais” são baseados nas propriedades funcionais de alguns alimentos e plantas, mas alegar que a saúde pode chegar até a aparência física ainda não foi comprovado.

Porém, não há dúvidas de que uma pessoa saudável e pessoa bem nutrida pode exibir uma pele mais bonita.

Combinados com uma alimentação e um estilo de vida saudável, os nutricosméticos não podem fazer mal à saúde. Apesar de serem vendidos sem prescrição médica, o ideal é que os produtos sejam usados sob a orientação de um especialista, como um dermatologista ou nutricionista.

O valor do produto, que é importado, pode variar bastante de acordo com a marca. O preço geralmente está relacionado à tecnologia empregada na produção e na pesquisa. Dependendo do efeito desejado e do produto adquirido, uma caixa com 60 cápsulas pode custar em torno de R$ 100 a R$ 200.

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Qual o nome comercial desses produtos?

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