Quando leio certas notícias, meu coração se enche de esperança de que um dia a sociedade finalmente irá romper essa ideia absurda do padrão de beleza atual. Não sou a favor da obesidade e nem da magreza excessiva: sempre disse que defendo a ideia de que todas as pessoas devem e podem ser felizes em seus próprios corpos, seja gordo ou magro, desde que tenha saúde.
Sempre digo que você tem que cuidar da sua saúde, pois é isso que importa! Há pessoas magras muito mais doentes do que gente que tem sobrepeso. Magreza não é sinal de saúde e gordura não é sinal de doença. É o que eu sempre digo: você tem que se cuidar, tem que ir ao médico, se alimentar direito e fazer exercícios, agora, viver a vida em função de aparência não dá. Eu, por exemplo, jamais serei magra. Posso fazer o que for, sempre serei grandalhona. Vou morrer frustrada querendo ter o corpo da Gisele Bündchen? Não dá, né?!
Enfim, falei sobre tudo isso só pra contar pra vocês sobre uma iniciativa muito legal de uma marca de lingerie do Reino Unido. A Ultimo realizou um concurso elegendo mulheres reais como garotas-propaganda da marca. Foram selecionadas 10 candidatas com manequins que vão do 38 ao 48. Isso sim é democracia: é ter uma campanha com diferentes biotipos e belezas. O Brasil poderia se inspirar nessa ideia e começar a ser mais democrático na moda, em suas numerações, modelagens e campanhas publicitárias: sonho meu!
Veja fotos detalhadas de cada uma das ganhadoras: http://ow.ly/d7LDc
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