Grandes Mulheres – O que acha sobre a padronização da beleza pela mídia?

Costanza Pascolato – Entediante. Gosto do que disse Platão: “O belo é o esplendor do verdadeiro.” O verdadeiro, penso, não cabe em padrões, ainda mais nos midiáticos, que tendem muito para a vulgaridade.

GM – O que pensa sobre a magreza nas passarelas?
Costanza – É um recurso historicamente facilitador para apresentação de roupas e que determinou uma estética, em especial no século 20. Costumo dizer que modelos são mulheres olímpicas, mulheres do Olimpo e, por isso mesmo, estão lá, lindas, nas passarelas.

GM – As mulheres acima do peso ou com aquela gordurinha a mais são excluidas da elegância e da sensualidade?

Costanza- De maneira alguma. Elegância e sensualidade não têm a ver com peso. Tem a ver com atitude.

GM – O que pode e o que não pode para uma mulher que esteja acima do peso?

Arquivo Pessoal
Costanza mostra o porquê de ser considerada uma grande mulher

Costanza – Não tenho habilidade – ou pretensão – o suficiente para dizer o que pode e o que não pode, não importa o assunto. Não só na moda. Mas há vários truques ou informações sobre roupas e acessórios que, pessoalmente, acho mais harmoniosas para pessoas com algum sobrepeso. Do mesmo jeito que, na minha observação, entendo que outras roupas beneficiam pessoas muitos magras. Genericamente falando, é importante valorizar o que você gosta em você e esconder o que você não acha bacana. Dicas mais específicas estão todas no livro que, se contar aqui, perde um pouco graça.

Leia também: “A vida deve ser uma experiência significante”

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