A saga do mega hair

Para algumas pessoas parece uma grande futilidade, mas só quem sofre com isso uma vida inteira consegue realmente entender o quanto o cabelo pode mexer com a autoestima feminina. Aos 17 anos fui diagnosticada com alopécia androgenética e a minha era do tipo que duraria a vida inteira, não era momentânea. Sempre fui uma criança com cabelos finos, mas até que tinha uma quantia ok. Conforme fui ficando mais velha, os fios foram ficando mais ralos, não cresciam e os bulbos que morriam não produziam novos fios. Já gravei um vídeo no meu canal do YouTube contando sobre a doença e explicando o quanto conviver com isso sempre me machucou muito, pois desde criança eu era apaixonada por cabelos longos. Assista ao vídeo aqui: http://goo.gl/w1KPwS.

Aos 19 anos coloquei mega hair. Na época a única técnica existente era aquela dos nozinhos, que é usada em cabelos afro. Imaginem um cabelo finíssimo e super delicado como o meu recebendo aquela técnica... Quando tirei, vários fios estavam quebrados e foi um trauma pra mim. A partir de então, eu parei de fazer qualquer coisa no cabelo e deixei que ele ficasse totalmente virgem e sem nada. Descobri o aplique de tic-tac há uns 4 anos e, desde então, vinha usando. Ele nunca danificou meu cabelo e era ótimo poder tirar e colocar, mas também era um saco você querer ter o cabelão o tempo todo e não ter, fora que em algumas situações era inconveniente porque você não ia colocar e depois tirar, então ele me fazia feliz, mas eu ainda não tinha desistido de encontrar algo que realmente fosse bacana pra minha autoestima e que não danificasse meu cabelo.

A saga do mega hair começou quando minha irmã foi à uma cabeleireira que é “a maga dos ruivos” aqui em Bauru para mudar a cor do cabelo dela. Fui ao salão da Ana Laura porque precisava cortar as pontinhas do meu cabelo e papo vai, papo vem, ela me contou que tinha o cabelo fino e ralo como o meu e que usava mega hair há mais de 3 anos. Conversei muito com ela, entendi mais sobre a técnica da tela que seria feita e decidi me aventurar, pois o cabelo da Ana é muito parecido com o meu e ela não teve nenhum problema, então era sinal de que eu poderia, finalmente, realizar meu sonho de voltar a ter cabelo comprido.

Já que passei mais de 13 anos sem pintar o cabelo, decidi mudar geral e fiz luzes, pois queria algo diferente. Como meu cabelo demora pra crescer, eu posso fazer de 6 em 6 meses ou até de 1 em 1 ano o retoque da cor, ainda mais agora com essa moda de ombré e de raiz escura, por isso me joguei no loiro. Comprei o cabelo já bem claro e, depois de colocado, a Ana puxou umas luzes escuras pra mesclar com o meu cabelo e ficar bem natural. Ela também repicou um pouco a parte da frente pra ficar com um caimento bacana.

Quem colocou o mega hair foi a Walkíria, que é carinhosamente chamada de “Japa”. O processo durou uma hora e eu não senti nenhum incômodo ou dor. Ela dá uns pontinhos na tela e fica super firme. O mais interessante de tudo é que mesmo eu mexendo o cabelo, é muito difícil de ver a tela. Pra ver de verdade você teria que reparti-lo com um pente bem fino, pois é tão bem feito que é imperceptível. Se alguém de Bauru ou da região quiser colocar, eu recomendo demais a dupla Ana e Wal, pois fica muito perfeito. Não dá pra falar que meu cabelo é mega hair nem aqui, nem na China, juro!

Eu sei que vocês vão perguntar sobre custos, então vamos lá: eu gastei uns R$ 600,00 no cabelo – foram 130 gr. A colocação do mega hair ficou em R$ 180,00 e a parte de coloração, corte e tratamento do meu cabelo + o mega ficou em R$ 220,00. Esse cabelo deve durar mais ou menos um ano, tudo dependendo dos meus cuidados. A primeira vez é sempre a mais cara, pois depois você vai só fazer a manutenção, mas se você for colocar, já tenha em mente que você vai ter que gastar com produtos bons para cuidados diários e, a cada dois meses existe o custo da manutenção, então tem que se planejar pra isso e incluir os gastos no seu orçamento fixo.

Os telefones das profissionais:

Ana Laura: (14) 99750-8096

Walkíria (Japa): (14) 99806-0794

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