Como driblar o "nascimento" do preconceito?

Você já parou pra pensar que o preconceito existe pela falta de vivências, experiências e desinformação?

Quando não temos contato com uma realidade, quando ela não é próxima e não temos exemplos ou falamos sobre o tema, fica fácil abraçar discursos preconceituosos que são enraizados na sociedade quando somos apresentados a eles.

Quero te dar um exemplo claro: o meu cabelo. Sou uma mulher muito vaidosa e tenho alopécia androgenética desde a adolescência.

Já sofri muito por causa dos meus cabelos, pois a sociedade atrela muito à feminilidade às madeixas. Em 2019 eu decidi raspar os fios e me libertar da dor e do peso que a alopécia era na minha vida.

Eu uso lace (um tipo de peruca) desde 2018. Para as crianças da minha família e para os filhos pequenos das minhas amigas, isso é totalmente normal.

Eles não enxergam nenhum problema com meus cabelos ou com o fato de eu usar lace: para eles, é uma escolha minha usar o cabelo que eu quero, no dia que quero.

Por conviverem comigo, por me assistirem colocando e tirando as laces e, cada dia usar um cabelo diferente, para eles é absolutamente normal.

É claro que, ao expor algo novo para eles, a curiosidade vem e é exatamente neste momento que você deve conversar, explicar e educar para normalizar processos. O preconceito nasce nas crianças quando falta diálogo, exemplo e convivência com situações.

Hoje observo essa nova geração e me sinto feliz em saber que muitos já estão sendo lapidados para combater o machismo, a homofobia, o racismo, a gordofobia e tantos outros dilemas que vivemos que são gatilhos fortes de preconceito.

Quer se aprofundar no tema?

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