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É verdade que nem todas as doenças são ainda totalmente evitáveis. Mas mesmo assim, muitas doenças dentre as mais comuns, podem ser pelo menos minimizadas. Neste contexto, a promoção de saúde tem papel fundamental para quem deseja um envelhecimento bem sucedido. Por isso, podemos começar o acompanhamento com o médico geriatra – que também é necessariamente um bom clínico geral – desde cedo, por volta dos 40 anos ou antes.
O aumento da expectativa de vida, leva-nos, às vezes, a sentimentos contraditórios em relação à vida: não desejamos morrer, tampouco queremos envelhecer. Ainda que seja uma dura realidade, não é possível evitar por completo o envelhecimento, uma vez que se trata de um processo natural do ciclo de vida de todos os seres vivos, e sendo assim, cabe-nos cuidar agora para que tenhamos um envelhecimento com qualidade e bem sucedido.
Cabe aqui, diferenciarmos o envelhecimento normal, tecnicamente chamado de senescência, daquele processo anormal ou patológico, que chamamos de senilidade.
Ora, se o envelhecimento enquanto senescência é um processo normal, devemos buscar como meta, o envelhecimento saudável, livre dos efeitos da senilidade.

Senescência

Sabe-se, pelos atuais conhecimentos científicos, que o avançar do tempo traz alterações no organismo que são notadas quando o comparamos ao desempenho do adulto jovem. Essas alterações, no processo de senescência, são muito discretas, ainda que contínuas, porém não são intensas o suficiente para comprometer a vida do idoso a ponto de ele perder independência e autonomia. Alguns exemplos dessas alterações esperadas são: diminuição do vigor, da força e da rapidez de reações e funções, físicas e mentais.

Senilidade

Já os efeitos ao longo dos anos de doenças mal controladas, levam a desgastes do organismo que vão além do processo natural. Portanto, o diagnóstico precoce e o acompanhamento rigoroso das doenças que, por ventura, nos acometerem ao longo da vida, são essenciais para um envelhecimento saudável. São exemplos de comprometimentos freqüentes devidos a processos anormais do envelhecimento: doenças cardíacas decorrente de hipertensão arterial e/ou diabetes, dificuldade motora por causa de artrose, perda de memória devido à doença de Alzheimer, doença pulmonar causada pelo tabagismo etc.

Prevenção

Aí está a grande importância da prevenção e do papel do geriatra. O médico geriatra pode começar o seguimento de uma pessoa a partir da idade adulta já que também é um clínico geral. Assim, não é preciso esperar por uma determinada idade cabalística para procurar por um.
A vantagem de se ter um geriatra, é que esse profissional sempre procura ver o paciente como um todo, integrando as múltiplas especialidades que muitas vezes acompanham o paciente, principalmente idoso. Além do mais, com o envelhecimento, o organismo passa por diversas mudanças com repercussões físicas, psíquicas e sociais! O geriatra está habituado a lidar com essas alterações e propõe não só tratamentos específicos para determinadas doenças mas também enfoca a prevenção.
Além do mais, o geriatra está apto para acompanhar seu paciente nos mais diversos locais: no consultório, em casa, no hospital, em instituições de longa permanência, conforme a necessidade de cada um. Nesse sentido, é sempre importante ter um médico que nos conheça por inteiro e que esteja preparado para nos ajudar no futuro!

Dra. Luciana Pricoli Vilela é médica especializada em Clínica Geral e  Geriatria pela Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

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