Gotas de água foram enchendo o meu copo até que ele transbordou. Eu poderia sentar e escrever algo sobre cada situação isoladamente, mas quando parei para pensar, tudo se resumia à falta de sensibilidade das pessoas que estão cegas por um egocentrismo em que suas verdades, necessidades e opiniões são sempre mais importantes do que as dos outros.

Transbordei quando li um texto de um colunista do Chic, de Glória Kalil. Eu nunca gostei dessa mulher e nem do trabalho que o site dela faz. Já critiquei o Chic algumas vezes por episódios específicos quando falam sobre “gordas” de uma forma bem infeliz e deselegante, mas adianta? Hoje a situação se repetiu quando um colunista do veículo comentou o vídeo de uma âncora de um telejornal norte-americano. Ela é gorda e recebe um e-mail de um telespectador que, basicamente, afirma que o excesso de peso da apresentadora é uma má influência para garotas e mulheres.

De verdade: esse vídeo já é antigo, tenho minhas opiniões sobre ele e não vim aqui falar sobre isso. Se eu escrevesse sobre o assunto, acabaria sendo chamada de “gorda recalcada”, de “magrofóbica” e outras coisas do tipo como algumas pessoas fizeram quando escrevi sobre o caso da Marisa. Não que eu me importe, mas hoje o foco não é esse. Cada um tem a sua opinião e o direito de pensar o que quiser. No meu espaço eu falo o que quero e que me leia quem quiser, mas não vou falar sobre o texto do Chic, não tudo o que penso.

Há duas coisas que me incomodaram demais no texto: primeiro o título, que tem um duplo sentido muito infeliz – além de ser pejorativo – e, segundo, o item número cinco em que o autor diz que O inverso _o bullying das gordinhas com as modelos magrelas que postamos aqui no Chic_ é infinitamente mais chulo e agressivo. A se pensar…”.

Como comentei no início do texto, meu foco aqui não é falar sobre o episódio, mas pedirei licença pra usar as palavras curtas, diretas e sábias de uma  amiga sobre o assunto: “essas pessoas acham que as gordas pegam pesado e acham que a nossa agressividade fere mais do que ser ignorada por DÉCADAS no mundo da moda.” Sem mais por enquanto porque ela resumiu o que eu penso em uma frase curta. E, de verdade,  nunca vi em nenhum dos blogs, sites e canais que acompanho gordas fazendo bullying com magras. Pode até ser que existam, mas realmente nunca vi. Ou o que será que esses colunistas consideram bullying? Fiquei intrigada.

Não sei o que anda acontecendo com as pessoas. Há uma grande falta de tato, de educação e sensibilidade que já está ultrapassando o limite do aceitável. Dias atrás me choquei quando a colega e blogueira Claudinha Stoco disse em seu Twitter que haviam comentado em seu Instagram para ela sortear o presente que havia ganhado do namorado, já que não havia servido; outras pediram à blogueira Lia, do Just Lia, para sortear suas capinhas do iPhone 4 já que ela havia comprado o 5. Ontem eu me surpreendi quando li, na página do Grandes Mulheres no Facebook, uma leitora me dizendo assim: “quero saber de moda praia. Posta aí”.

SONY DSC

Eu sempre pergunto e obviamente quero saber o que minhas leitoras querem ler, mas “posta aí”??? Sério? Eu me esforço tanto fazendo pesquisas, abrindo minha vida pessoal, tirando tempo do meu dia pra me dedicar ao blog pra ler esse tipo de coisa? E as outras blogueiras? Peguei esses exemplos bobos que me vieram em mente para falar sobre a atual falta de noção, educação e sensibilidade das pessoas. O meu copo transbordou e me senti incomodada ao ponto de ter que escrever sobre o assunto. Não pelo “posta aí”, mas por todas essas pequenas coisas que acabam virando uma bola de neve e te fazem perceber o quanto está difícil conviver.

Será que você se levanta quando está no ônibus ou metrô e um idoso precisa se sentar? Será que você arruma 10 minutos do seu tempo para ouvir um amigo que de repente precisa de ajuda ou fazer um desabafo? Você para o carro para um pedestre atravessar? E você consegue pensar que as pessoas podem sentir e pensar coisas diferentes, que a sua verdade não é absoluta? É capaz de ouvir alguém falando sobre um problema sem se colocar como o centro das atenções constantemente? Consegue ouvir um colega desabafando e dizer mais do que “entendo/ é verdade / sei como é/ poxa, que saco”? Sabe usar palavras que possam acalmar um coração ferido ao invés de ficar utilizando emoticons?

No dia em que fiz minha terceira tatuagem minha amiga postou no Instagram dela uma foto minha com uma cara de quem estava morrendo de dor e um dos seguidores dela foi lá e comentou algo assim: “aff, tatuagem no braço nem dói”. Minha amiga comentou que a pessoa que fez o comentário tinha uma tatuagem bem pequena no braço. Oi? Como o ser em questão pode me “julgar” sem saber qual é a minha sensibilidade, sem levar em conta que a minha tatuagem era umas seis vezes maior que a dele? Quer dizer, se a minha não doeu, você é fresca, fraca, mole. Ah sim, claro….o que você pensa, sente, necessita e etc é igual para todo mundo porque a sua verdade é absoluta.

Usei exemplos muito bobos para ilustrar minha indignação com a falta de sensibilidade e noção das pessoas porque vejam: se para coisas tão pequenas e bobas os comentários são desse tipo, imagine com as coisas realmente grandes e importantes! Gente, não dá. Eu ando pedindo pra descer porque está ficando difícil aguentar, ler, engolir, conviver e estamos todos nesse mesmo barco que se chama mundo e que tem uma sociedade. É neste tipo de ambiente que queremos viver? Cadê o famoso “gentileza gera gentileza”, “compreensão gera compreensão” e daí por diante?

gentileza

Seja gorda, magra, alta ou baixa, educação é um dos princípios mais básicos que os seres humanos precisam ter para que a sociedade evolua e são as pessoas bem educadas que têm noção e bons valores para contribuir para um mundo mais justo, então, onde você se encaixa? Já parou para pensar que o universo não gira em torno da sua vida e nem das suas verdades? Respeitar e amar ao próximo é, inclusive, um dos mandamentos bíblicos, mas quem hoje em dia tem a capacidade de amar desenvolvida, porque, ao que me parece, às vezes sinto que as pessoas só conseguem amar a seus próprios umbigos e tronos, pois são reis e rainhas da verdade.

Desça do salto, tire sua coroa, encha a sua cara de vergonha e pare em frente ao espelho e se pergunte: como posso fazer melhor? E a resposta você não precisa me dar. Basta descobri-la dentro de si mesma e sair aplicando imediatamente para que, de pessoa em pessoa, de pouco em pouco, o mundo comece a ser um lugar mais amigável para se viver porque a vida não precisa ser mais difícil do que já é!

crown

Comentários

Recomendados

34 comments

Responder

Educação está sempre na moda, mas é luxo para poucos.

Responder

Falou e disse, Biessa!

Responder

Tenho sentido essa falta de sensibilidade na pele TODOS os dias. Nem dá pra citar porque vc ficaria pasma.
As vezes dá vontade de até parar de escrever coisas, expor nossas vidas porque as pessoas parecem estar mais interessadas em ganhar… Ganhar atenção, ganhar fama de falastrona, fama de pidona, fama de chata, fama de perturbadora e etc…

Não falta somente sensibilidade… Falta muita vergonha na cara em muita gente.

Responder

Falta, Lívia…vergonha na cara realmente está em falta, infelizmente!

Responder

Texto incrível, Paula! Já tem alguns anos que tenho tentado aplicar sua sugestão do último parágrafo. Acredito de verdade, do fundo do meu coração, que o jeito de mudar o mundo é de pessoa em pessoa, de pouco em pouco, com pequenas atitudes que cada um de nós pode tomar no dia a dia, como dizer bom dia ou dar um sorriso. E é legal que eu já tenho sentido diferença: é muito comum eu ouvir de amigos que foram mal atendidos em lugares em que eu fui super bem atendida (e isso várias vezes no mesmo lugar). Me pergunto se seria porque eu disse bom dia (mas um bom dia sincero, olhando nos olhos da pessoa, com um sorriso de verdade na boca) para a vendedora antes de mais nada. Gentileza gera gentileza! (claro que tem gente que não tá nem aí para seu “bom dia”, mas vc fez sua parte, né?)

Responder

Monica, obrigada pelas palavras! É verdade o que vc disse: é sempre de um em um e aos poucos. Infelizmente demora mesmo, mas precisamos persistir. Os exemplos que você deu são muito reais e realmente mudam muita coisa. É uma pena que nem todo mundo entenda isso e aplique esses conceitos, pois se o fizessem, parte dos problemas que reclamei acima já estariam melhorando.

Um beijo!

Responder

Paulinha amei o seu texto.
As pessoas estão tão acomodadas em seus mundinhos que não aceitam e não respeitam a opinião do outro. Além da falta de sensibilidade, da falta de gentileza, não sabem respeitar ninguém. Querem impor suas verdades como crianças mimadas que pedem o brinquedo aos pais.

O bullying sempre existiu e sempre vai existir justamente porque as pessoas são egoístas. Não aceitam o míope, o gordo, o nerd, o negro, o judeu e por aí adiante.

Tudo depende do ponto de referência e esse ponto de referência é tão subjetivo. Já ouviu a frase: O que seria do amarelo se todos gostassem do azul?

As pessoas são diferentes, pensam diferente. Ninguém está dentro do corpo do outro para saber o que realmente ele sente. Quais seus sentimentos? Quais seus sofrimentos? É cômodo demais pras pessoas dizerem: Sorteia isso, posta aquilo.

Ninguém é obrigado a satisfazer os gostos das pessoas. Sempre vai ter gente que vai amar do jeito que você é, por outro lado também existe gente que te odeia da forma que você é. Inveja? Talvez.

Muitas vezes os individuos odeiam o próximo porque gostariam de ser como ele é ou ter algo que ele não tem.

Triste realidade. Prezo a liberdade das pessoas e suas opiniões.

Big Beijos

Responder

Dá pra curtir seu comentário Lulu?

Responder

Lulu,

Você é uma linda e como disseram, não só curto como bato palmas para o seu comentário. Nem preciso dizer mais nada porque você disse tudo: é exatamente isso!

Obrigada pelo carinho de sempre! <3

Responder

Curti 1000x seu comentário!!! Passo por isso desde a infância. Já entrei em depressão, mas dei a volta por cima, quando vi que o problema não é comigo e sim com os outros (pode parecer egocêntrico essa minha frase, porém sei o que vivi, escutei e convivi para chegar a essa conclusão). Depois que comecei a me amar da maneira que sou e exclui pessoas que me fazem mal, minha vida melhorou muito!!!

“Sempre vai ter gente que vai amar do jeito que você é, por outro lado também existe gente que te odeia da forma que você é” é exatamente o que vivo…Tento fazer amizades e depois descubro que sempre estive sozinha, que as pessoas que se diziam minha amigas me detestavam, sem que nunca tenham chegado e dito os motivos. Tento tratar todo mundo bem, porém não aceito ser feita de trouxa ou tratada como burra e sei que por não deixar os outros me tratarem assim, que acabo por descobrir farsas. Teve uma “amiga” que me exclui no Face sem mais nem menos depois que postei uma frase dizendo que estava feliz, já que tinha recuperado o peso de antes da gravidez e ainda diminuído mais 4kg. Fiquei sem entender o pq da exclusão, mas esses dias, vi uma foto dela de biquíni e liguei os pontos. Só achei errado que, em vez de se sentir mal, pq ela não veio conversar?

Responder

é muito mais fácil pedir do que ir atrás, é muito mais fácil apontar sem se olhar no espelho…
Infelizmente todos querem se mostrar superiores a outros, querem passar por cima, não querem ir atrás, é mais comodo, é mais fácil…

Uma pena que nem todos valorizem o que deve ser valorizado. Muitos deveriam ler o que vc escreveu, pra tentarem olhar e talvez a ficha cair.
Belas palavras Paulinha!

Responder

Muito obrigada pelo carinho e por suas palavras, Mari! <3

Responder

Paula,agora imagina criar filhos num mundo desses?? Muitas vezes tenho vontade de me embrenhar no mato e nunca mais sair.
Eu noto que,depois das redes sociais,ser anônimo e xingar via teclado e tela,se tornou banal. Tão banal que tais pessoas regozijam em direitos que acham,que sonham ter sobre outras pessoas que se quer conhecem. Ok,isso sempre existiu na vida real,mas tornou se banal e “comum” pra certos grupos. Como tu citou,se falamos,somos acusadas de magrofobia. Agora o contrário tá tranquilo,né?
Porra,que merda de humanidade. E continuamos a piorar. Salvo algumas pessoas,tipo vc,que ainda pensa em gentileza,ao ceder o lugar pra um idoso,uma grávida,ajudar um deficiente ou qualquer outra pessoa.

Belas palavras.

Responder

Bia, realmente, está ficando tão difícil que eu já ando até desistindo do maior sonho da minha vida que era ser mãe porque colocar gente pra viver nesse mundo, desse jeito que tá, parece a maior loucura de todas. Tá muito difícil!

Responder

Aí está ela…
De novo, com uma visão perfeita do momento.
As pessoas querem viver a vida alheia, impor opiniões, julgar, apontar e principalmente fazer um linchamento público.

Acho, que elas gostariam de um padrão: observe as mulheres e eu já disse isto aqui uma vez – todas sao loiras, com cabelos lisos, que chegam à cintura, tem braços e pernas perfeitamente torneados às custas de anabolizantes, seios turbinados por silicone e a mente do tamanho de um alfinete, o mesmo valendo para os homens, que seguem o mesmo padrão.

A unanimidade é burra, já disse alguém.
Pessoas que sobressaem por seu trabalho, capacidade, dinamismo e principalmente por SENSIBILIDADE são taxadas. e você sabe por que?

Simples: as pessoas tem MEDO.
Medo da própria incapacidade, mesquinhez ou ainda da estreiteza de de seus conceitos.

Não raro, pessoas genuínas como você causem estranheza. Sempre foi assim e sempre será.
Isto chama-se patrulha dos recalcados.

Belo texto.
Você qualquer dia destes , vai explodir, de tanto talento!
Parabéns sempre. Pela coragem e sobretudo, por ser a Paula maravilhosa que a gente aprendeu a amar!

Responder

Né fácil não! Se tem uma coisa que me tira do sério é falta de educação, grosseria, presunção. Partilho do mesmo sentimento que você amiga, o mundo desse jeito está sufocante!
Daí quando a gente quebra o pau, sai de feia na história… Ê vida!!!

Responder

Parabéns pelo texto, sou nova no blog e adorei sua resposta. Fui ficando indignada na meio do texto e sentido necessidade de expressar minha opinião sobre os casos, porem acho que vc finalizou o texto deforma perfeita e eu nem precisarei me descabelar pra falar algo.

Perfeito.

Responder

Paula, minha querida, talves o meu relato de hoje , nao tenha nada a ver, mais senti vontade de contar minha historia. Como ja lhe contei no diario saude, a 15 anos venho lutando pra voltar a ser uma gordinha feliz, ja que estava bom obesa mesmo, hoje tenho 46 anos, quando tinha 30 era gordinha, me sentia linda e ca pra nos, fazia sucesso viu. bem em agosto comecei uma dieta e eliminei ate agora 23 ks , quero eliminar 30. Bem Paula eu sou casada a 16 anos e em 2010, meu casamento estava numa faze ruim, de acomodacao e descuido e apesar de amar meu marido e saber que era amada nao cuidamos disso, e foi nessa epoca que ele teve um caso , que embora bem curto resultou em uma gravidez. Foi um periodo de muita dor , muito sofrimento, mais resolvi perdoar. Hoje a filha dele esta com quase 2 anos, vem ficar com a jente todo final de semana, me adora e eu a chamo de princesinha da tia. A outra nao se conforma ate hoje pelo fato de ser 9 anos mais jovem e principalmente por ser magra e eu gorda, e mesmo assim, meu marido nao quiz continuar o relacionamento com ela. Dela e da familia ouvi de tudo e um adjetivo que nunca vou esquecer foi o ” PORCA GORDA”. Ja do meu marido posso reclamar de tudo , da traicao do sofimento , da veergonha que passei, mais nao posso reclamar , de que algum dia ele baixou minha alto-estima, pelo contrario, sempre me disse que minha forma fisica em nada havia infuenciado seus atos. Ate hoje ainda me pego pensando se aji certo em perdoar, mais de uma coisa tenho certeza , tudo o que aconteceu me ajudou a me amar acima de tudo.
bjo Paula. e por favor nao desiste do seu blog, que tanto nos ajuda.

Responder

Excelente texto, Paulinha!

Falando sobre internet, especificamente, tenho que invocar aquilo que muitos já disseram: É um excelente “megafone”, para o bem e para o mal… infelizmente todas essas ferramentas maravilhosas de que dispomos – de blogs a redes sociais – acabam funcionando também como palco para imbecis, acabam dando espaço a essas pessoas que acham que porque o ambiente é ~virtual~, tudo é permitido, inclusive falta de noção / bom senso / educação.

E ainda tem aquelas pessoas que justificam como “sinceridade” ou “liberdade de expressão” aquilo que é apenas grosseria desnecessária. Tudo distorcido…

É um retrato bem triste, na verdade…

Salve-se quem puder!

Beijos

Responder

É muita coincidência esse texto, hoje estava no meu limite e até postei no meu twitter algo sobre, se vc não tem algo gentil para falar então cale a boca…. as pessoas perderam a noção de tudo, por nada te atacam, te criticam, ninguém faz um elogio, diz um obrigado, ninguém mais quer saber de ninguém e sim das suas opiniões e sentimentos… cada dia mais me afasto de redes sociais e estou tentando viver a realidade, prestar mais atenção nas pessoas que estão ao meu lado e principalmente tratar as pessoas como gostaria que fosse tratada. Parabéns Paulinha vc é uma das poucas pessoas sensatas que conheço.

Responder

Paula,
Primeiro parabéns pelo texto e pelo blog, conheci o seu trabalho através de uma matéria de TV e agora posso dizer que virei fã rsrsrs
Concordo com o que você fala no texto, as pessoas estão tão alienadas que qualquer coisa diferente espanta. Sofro com isso por ser gordinha já que quando vou comprar roupas tenho que procurar por tamanhos “especiais” (oi?) e por ter o cabelo cacheado e sempre ter que ouvir “Porque não alisa?’ “Faz uma progressiva”. O que acontece é que elas aceitam padrões e automaticamente acreditam que não existe felicidade fora deles. Sim sou gorda e sim quero emagrecer, mas isso não significa que minha vida é miserável e que eu não possa me vestir bem, sair com os meus amigos e me divertir. Sim existe felicidade além da magreza e do cabelo liso por mais que algumas pessoas pensem o contrário.

Responder

Sem comentários o post está fantástico e as pessoas que apoiaram estão super enganjadas em ter um mundo mais sensível e melhor. Parabéns!

Responder

voce nem sabe o quanto concordo com voce, as pessoas tem se tornado cada vez mais egoistas e insensiveis, nao sabem mais se colocar no lugar dos outros, ter compaixao, vivem gritando ao quatro ventos que querem um mundo melhor, que cada um deve fazer sua parte , seja a mudança que quer ver nos outros, etc, mas na hora que é pra valer o egoismo impera, é duro mas o mundo está cada vez mais deste jeito, a midia tambem nao esta nem ai, hipocrisia é o que comanda,o unico jeito é a gente filtrar mesmo o que nao nos faz bem e por no lugar onde pertencem, o lixo, eu sei da minha consciencia, eu vou dar conta a Deus dos meus atos, ensino isso todo dia aos meus filhos , sei que todo mundo erra mas a maior virtude que temos é reconhecer e consertar, assim seguimos lutando , não é? bjs e obrigada

Responder

Concordo com cada palavra que você disse!
Hoje em dia com esse mundo avançado , com a internet , as pessoas se sentem no direito de falar o que querem da vida dos outros sem nem ao menos saber .
Também sou blogueira e nunca tive nenhum problema com as minhas leitoras , mas já vi em outros blogs leitoras falando , cobrando coisas como se ela fosse “chefes” da blogueira . Claro que elas são essenciais para o funcionamento do blog , mas agente faz com tanto carinho , e queremos esse carinho de volta !

http://sermulhereisso.wordpress.com/

Responder

Exatamente, Miriam! As pessoas acham que têm liberdade para falar de nossas vidas hoje como se fôssemos amigas íntimas e isso rola porque às vezes acabamos nos expondo demais na internet, mas há que haver bom senso das duas partes. Tá complicado, por isso eu ando ficando cada vez mais calada e na minha!

Beijos!

Responder

Olá Paula… Acho que você não vai gostar muito de meu comentário, mas achei que deveria escrever…
Te admiro muito, acho que você escreve muito bem, porém acho que você fica dando importância para pequenas coisas, fica se colocando sempre no lugar de ofendida de inferior aos outros…
Poxa acho que por exemplos certos comentários que vc citou aqui de leitores seus e da face da sua amiga, são tão insignifcantes que nem mereciam espaço aqui no seu blog… Ignore esse tipo de comentário… Não leve para sua vida…
Concordo plenamente que as pessoas perderam a sensibilidade e gentileza atualmente, mas isso não vai mudar nada na minha vida, pois ao mesmo tempo que tem pessoas indiferentes, tem ótimas pessoas por aí, prontas para me estender a mão…
Leve isso como conselho: Começe a ver o lado bom da vida, não de importância para coisas e comentários que não te acrescentam nada…
Quando alguém falar mal das gordinhas ignore, esse tipo de pessoa não merece nem ser mencionado em comentário… Pois acima de qualquer coisa… O MUNDO DÁ VOLTAS!

Responder

Tatiane,

Estou aberta para ouvir o que as pessoas têm a dizer, portanto jamais ficaria “brava” com seu comentário. Acho que você talvez não tenha entendido meu ponto de vista: eu não fiquei ofendida com nenhum dos exemplos que citei no texto. Apenas usei coisas que são muito pequenas, como eu mesma cito lá, para apontar para o nível de falta de noção das pessoas. A minha mensagem era essa. E se você acha que eu me coloco sempre no lugar de ofendida, você se engana. Você pode até ter tido essa percepção por ler algumas coisas que escrevo, mas não dá para saber esse tipo de coisa sem me conhecer e sem conviver comigo. O blog é apenas um fragmento de algumas coisas que eu acho que valem a pena comentar e sim, tenho um ponto de vista específico sobre algumas e tem outras coisas que penso que guardo comigo. E se você achou que o fato de eu falar sobre a falta de educação, sensibilidade e noção das pessoas não acrescentou nada na sua vida, eu sinto muito, mas eu quis escrever sobre isso e acho importante. Cada um, cada um. Sim, há pessoas prontas para estender a mão, mas isso se torna mais raro a cada dia enquanto o número de “sem noções” se multiplica.

E o lance da publicação do Chic não se trata de “alguém falando mal de gordas”, mas enfim, não vou ficar me explicando porque o texto já está aí pra isso!

Beijos

Responder

Li o texto no blog, na íntegra. Concordo contigo. De fato, a inabilidade social é a praga das últimas décadas. É necessário que copos transbordem em mídias (como a sua) para promover minutos de reflexão (como seu texto propôs). Lamento pelo seu desconforto, mas louvo sua posição frente a ele. Confio na possibilidade que temos de transformar esta história toda…promovamos o aperfeiçoamento da Habilidade Social! Abraços!!!

Responder

Paula
Sigo o seu blog e sempre vejo matérias muito interessantes ao universo Plus Size, nunca comento pois sou do tipo de leitora silenciosa que admira ao longe por simplesmente nao curtir exposição. Mas hoje após essa leitura nao pude ficar calada.
Parabéns! Suas palavras vem de encontro ao que sempre digo as pessoas perto de mim. Falta AMOR no mundo, nas relações, nas amizades, entre pais e filhos, educadores e estudantes e por aí vai.
Sinto uma banalidade nas palavras lançadas ao vento, como se as pessoas fossem todas maquinas e que todos tivessem a mesma opinião sobre absolutamente tudo.
Falta abrir a porta e deixar alguém estranho passar, falta ter ouvidos atentos aquele senhor que lhe atendendo no açougue falar dos primeiros passos do neto, falta amor ao deixar um bilhete para uma amiga querida, falta tempo para as urgências do mundo.
E assim as pessoas vão passando a vida, como um trator que destrói os relacionamentos.
Mais uma vez Parabéns!
Que você continue distribuindo esse seu AMOR através de textos tão brilhantes!

Responder

“Será que você arruma 10 minutos do seu tempo para ouvir um amigo que de repente precisa de ajuda ou fazer um desabafo?”
Será q eu preciso dizer mais alguma coisa sobre o q mencionei acima???
Eu aprendi a ignorar àqueles que nao me acrescentam em nada… Principalmente àqueles que gostam de ferir os outros… vc viu o caso do motorista que infartou por causa da Zezé Polessa??? Ah, pessoas q acham q podem passar por cima dos outros, eu abomino

Responder

Oi, Paula! Descobri seu blog há uns dois meses e desde então venho acompanhando religiosamente suas postagens, porque são sempre pertinentes.

Só quero acrescentar uma coisinha, sobre as pessoas que comentam coisas do tipo “posta aí!”. Além da falta de educação, acho que isso é um pouco de ignorância digital, sabia? Penso que muita gente foi “jogada” na internet sem a mínima noção de como as coisas funcionam, que há uma pessoa por trás do blog, que trabalha, que tem uma vida, que não está ali para servir quem está lendo.

Um beijão e obrigada pela dedicação ao blog, sempre bom passar por aqui.

Responder

Oi, Marília,

Fiquei muito contente em saber que você vem acompanhando o blog e que está gostando do meu trabalho. É esse tipo de feedback que me faz continuar. =)
Você tem razão em dizer que realmente tem gente que tem certa ignorância digital. É o que eu sempre digo: eu trabalho, tenho coisas pra fazer e o blog é um trabalho paralelo, mas faço por hobby, por amor…não sou como algumas blogueiras que vivem disso e aí sim, tem tempo de fazer 3 posts por dia. Eu vou atendendo aos pedidos conforme consigo, faço o que posso, mas nossa…é difícil às vezes lidar com algumas situações, mas enfim, espero que essas pessoas amadureçam!

Um beijo e obrigada pelo carinho <3

Responder

Foi por causa desse tipo de comportamento e falta de sensibilidade que o povo anda que resolvi me excluir de sites sociais, depois de quase 8 anos utilizando. Cansei de ler frases “apontando o dedo” na minha cara de pessoas que nem me conheciam fora do mundo virtual. Também exclui meu blog de 2 anos, pois estava recebendo críticas ridículas. Pior é quando as pessoas se juntam para “bater” em outra, sem ao menos terem a coragem de dizer o pq de estarem se portando daquela forma.

Responder

Paula, parabéns por essas palavras… infelizmente nossa sociedade carece de gentileza, para não dizer educação de berço… No livro ” Educação enferruja, por falta de uso”, de Toulouse-Lautrec, pintor francês, tem um texto chamado “A elegância de comportamento” que fala de uma elegância própria, “desobrigada” e natural. Isso porque ela não tem a ver com manuais de etiqueta, mas com convicção pessoal. Trata-se de uma postura que decorre de um profundo respeito por si e pelo outro. É deselegante ser mal educado! Vamos pensar em etiqueta como forma de ser melhor, para nós mesmos e os outros!!!!

Deixe um comentário

Seu email não será publicado. Required fields are marked *